quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vereador defende Plano Diretor para Zona Industrial

Para João Donizeti (PSDB), a medida irá permitir o desenvolvimento harmônico e sustentável da região, evitando a evasão de empresas.

Criada há mais de 40 anos e contando, hoje, com 1.800 plantas industriais, que representam cerca de 70% de toda a arrecadação do município, a Zona Industrial é motivo de preocupação para o vereador João Donizeti Silvestre (PSDB), que defende a elaboração de um Plano Diretor para essa região. Segundo o vereador, os problemas de infra-estrutura da Zona Industrial se avolumaram, afetando o crescimento de algumas indústrias, com graves prejuízos para Sorocaba e toda a região.

“Sem um Plano Diretor que norteie, de forma sustentável, o seu crescimento, a Zona Industrial corre o risco de perder novas plantas industriais, pois muitas empresas, impedidas de se expandirem, irão para outros municípios”, alerta João Donizeti. Essa constatação, segundo o vereador, é resultado das discussões do grupo de trabalho criado com o objetivo de buscar a melhoria da infra-estrutura da Zona Industrial. O grupo nasceu de audiência pública promovida pelo vereador e conta com representantes das empresas da região.

Problema demográfico — Apesar de sua “incontestável importância econômica para Sorocaba”, a Zona Industrial, observa João Donizeti, caminha para se tornar um problema demográfico: “Ela conta com uma população fixa e flutuante que ultrapassa a casa das 100 mil pessoas, o que exige uma infra-estrutura adequada, como vias de transporte e saneamento básico”. Além disso, segundo o vereador, está havendo um grande crescimento de loteamentos e condomínios em torno da Zona Industrial, o que, segundo ele, pode gerar “graves conflitos de vizinhança” no futuro.

“É justamente para prevenir esse tipo de problema e garantir a expansão das indústrias já instaladas bem como a instalação de novas, que defendemos estudos urgentes para a elaboração do Plano Diretor da Zona Industrial. Os custos desse trabalho para a Prefeitura não serão despesa, mas investimento. E um investimento no próprio futuro da cidade, que terá um custo muito maior para resolver os problemas que advirão do abandono da Zona Industrial”, argumenta João Donizeti, lembrando que esse é um anseio de empresários, trabalhadores e moradores da região.

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