terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Aterro Sanitário

Matéria Tem Notícias 1º Edição - 18/02/10

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Avenida Paraná o símbolo do descaso

Quando algum sorocabano se desloca da área central da cidade em direção à Zona Industrial, especialmente pela Avenida Paraná, no Cajuru, sente a sensação de estar entrando em outro município. Ela não se assemelha as grandes e principais avenidas e rodovias, limpas, organizadas, sinalizadas, bem ajustadas, que cortam a nossa cidade, é uma percepção de total abandono.
Existem diversas rodovias de acesso à cidade de Sorocaba, todas muito bem cuidadas e que demonstram o grande desenvolvimento e qualidade de vida da nossa cidade:
· A SP-97 Sorocaba-Porto Feliz, sempre se encontra bem cuidada, com seu acostamento pavimentado, sinalizado e recapeado;
· A Castelinho SP-75 dispensa qualquer tipo de apresentação,
· Já por Brigadeiro Tobias e Araçoiaba a Raposo Tavares SP-270 também dispensa apresentação;
· A SP-264 Sorocaba-Salto de Pirapora, apesar de não estar duplicada em toda sua extensão, está sinalizada, com boa manutenção, pavimentação de seu acostamento e outras benfeitorias;
· E até mesmo a Sorocaba-Iperó que é uma estrada vicinal está totalmente recuperada e recapeada, oferecendo as seus usuários plenas condições de uso.
Entretanto a Avenida Paraná SP-79 Sorocaba-Itu, que é uma das vias de acesso mais importante à cidade de Sorocaba, que tem seu início na ponte do Rio Pirajibu, e se encerra no trevo do quilômetro 80 da Castello Branco, está em péssimas condições de uso, desamparada pela a administração pública. São 6.100 metros de extensão, onde encontramos diversas indústrias de pequeno, médio e grande portes, um comércio forte na sua área central, dezenas e dezenas de galpões industriais e prestadores de serviços, núcleos habitacionais populares, condomínios fechados de médio e alto padrão.
A força econômica desta região é imensa, basta verificar nos cofres públicos o quanto ela arrecada de tributos, porém, é fácil perceber o descaso das autoridades, dos governos constituídos a esta Avenida da Zona Industrial.
A Avenida Paraná — na verdade encontra-se há muito tempo abandonada, não possui acostamento, tem poucas sinalizações, os abrigos e paradas de ônibus estão tomados pelo mato e entulhos, pois foram construídos em áreas sem pavimentação, o que agrava ainda mais a situação dos usuários de ônibus são os períodos chuvosos, com a lama, e a poeira nos períodos secos.
No ano de 2008 foram implantados aproximadamente 40 pontos de luz nesta avenida, visando melhorar a iluminação e sua segurança, entretanto, tal benefício chega a passar despercebido em função do conjunto de abandono da mesma. Esse trecho da rodovia se tornou a principal rota de desvio do pedágio, enquanto a rodovia Castello Branco e a Castelinho se encontram privatizadas e bem cuidadas. Infelizmente, temos que arcar com o preço daqueles que não querem pagar o pedágio da Castelinho, acarretando ainda mais a problemática da SP-79, provocando graves acidentes, atropelamentos e até mortes.
O que gera profunda revolta por parte dos moradores locais é que a privatização foi implantada há muitos anos e o pedágio da mesma forma, com o discurso político de que iriam obter recursos financeiros para manutenção e ampliação das estradas administradas pelo poder público estadual, o que não aconteceu até agora.
Volto a enfatizar, quando você entra no Cajuru pela Avenida Paraná, não tem a impressão de estar em Sorocaba e, sim, nos rincões, locais inóspitos do interior do nosso país, onde existem aquelas rodovias federais (BRs) que nunca receberam manutenção, sendo impossível identificar o leito carroçável asfaltado e a estrada de terra. Pior que isso é a falta de perspectiva de mudanças dessa situação, pois há anos estamos clamando às nossas autoridades; inutilmente. São muitos discursos, muitas promessas, muitos pré-projetos e nada se concretiza. Entram períodos eleitorais e passam mandatos inteiros e nada é feito neste pequeno trecho de rodovia.
Conheço toda extensão da SP-79 que se inicia na região de Campinas passando por Indaiatuba, Salto, Itu, Sorocaba, Votorantim, Piedade, Tapiraí, Juquiá, desembocando na BR-116; e posso afirmar, com toda a certeza e total tranqüilidade, que não existe nenhum trecho tão abandonado e deteriorado como os 6.100 metros da Avenida Paraná, no Cajuru.
Como à visibilidade de nossos governantes é ruim, e em face do alto interesse comunitário, é que recorro a este jornal a fim de que ele possa, por meio desta, tornar pública esta lamentável e injusta situação.
Este é mais que um apelo, uma denúncia da omissão política a que os Executivos Estadual e Municipal relegaram essa importante via. E que, esperamos, por meio desta publicação eles possam ser despertados para as suas respectivas responsabilidades e, enfim, cumpram com o seu dever!
Felicito os veículos de comunicação da nossa cidade quando destacam projetos de avenidas, assim como de rodovias, inclusive levantando de maneira persistente e pragmática a bandeira da duplicação da SP-264 Sorocaba-Salto de Pirapora; aliás justíssima.
De acordo com a Estatística de Tráfego do Departamento de Estradas de Rodagem, hoje o volume médio diário (VDM) da SP-79, no trecho Itu–Sorocaba é de 11.000 veículos; já o VDM da SP-264 no último ano foi de 8.031 veículos.
A SP-264 é visivelmente melhor cuidada do que a SP-79, principalmente no trecho denominado Avenida Paraná, entretanto nada se fala desta região, que muitos classificam como a “Jóia da Coroa” ou até como “Locomotiva de Sorocaba”, no entanto muito pouco valorizada.
Até quando iremos ficar em segundo e terceiro plano? Até quando diremos amém aos nossos governantes que não enxergam esta região?
Gostaria de enfatizar que a Avenida Paraná também merece atenção dos poderes constituídos, inclusive da imprensa; e lembrá-los que também pertence ao município de Sorocaba.

Vereador solicita ao prefeito Vitor Lippi manutenção no Jardim Moncaio

Através de requerimento protocolado, o vereador João Donizeti Silvestre (PSDB) solicita que a atual administração pública, realize manutenção na rua Dorethy de Oliveira, no Jardim Moncaio. Segundo o vereador “a via apresenta gravíssimos problemas, pois após o grande volume de água que o município vem recebendo nos últimos meses, a tubulação de escoamento de água que cruza a rua Dorethy de Oliveira ficou completamente descoberta, e em todo entorno se formou uma enorme cratera, que vem oferecendo diversos riscos de acidente”.
“Além de tais problemáticas, os matos nas laterais da rua estão chegando a quase dois metros de alturas e vem invadindo o leito carroçável, dificultando a visão dos motoristas”, conclui João Donizeti.





quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Projeto de lei prevê medidas de proteção às abelhas

Projeto também protege a flora melífera e, segundo João Donizeti (PSDB), trata-se de medida essencial para a saúde

As abelhas e a flora melífera (vegetação utilizada por esses insetos na produção de mel) poderão ser protegidas por lei em Sorocaba. É o que prevê projeto de lei de autoria do vereador João Donizeti (PSDB), deliberado na primeira sessão ordinária de 2010 da Câmara Municipal de Sorocaba, realizada nesta terça-feira, 2.

“A abelha produz o único adoçante natural que contem proteínas e vitaminas e são usados na prevenção de diversas doenças. O própolis, por exemplo, além de ser cicatrizante, antiinflamatório e anestésico, ainda é um potente antibiótico”, explica João Donizeti, lembrando que o veneno das abelhas, a apitoxina, também é utilizado no tratamento de doenças como artrite, reumatismo e problemas circulatórios.

O projeto de lei declara de interesse público a abelha e a flora melífera, que passarão a ser objeto de proteção e de medidas preventivas. Além disso, em seu artigo 3º, o projeto estabelece que os infratores estarão sujeitos às penalidades previstas na Lei Federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e na legislação civil e penal pertinente.

Na justificava de seu projeto de lei, o vereador cita o livro A História Agrícola do Brasil, do engenheiro agrônomo Warwick Estevam Kerr: “As abelhas ainda hoje continuam sendo produtoras de alimentos naturais riquíssimos essenciais à humanidade que, a cada dia, sofre de fome crescente”.

Vereador comprometido com as causas ambientais, João Donizeti lembra que a proteção das abelhas tem um apelo inclusive econômico: “A abelha é um agente polinizador das flores e colabora com a produção de frutas e sementes, contribuindo para o crescimento da agricultura”.